quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Capitulo 2 - So Let The Music It Blast. Parte Final.


A questão é: nunca vi Chris correr tão rápido e nunca imaginei que eu podia correr tão rápido quando se tratasse de fome – era mais vontade de comer do que qualquer outra coisa –, pois então, nós corremos os dois pequenos lances de escada acima, chegando ofegante, então paramos em qualquer mesa da lanchonete vazia para respirar.
- Cansei.
- Eu também – respondi.
Logo em seguida Justin e Caitlin vieram se sentar perto de nós, já Scooter ficou sei lá onde, só sei que longe. Por sorte nem Caitlin e nem ele vieram falar comigo, encher a minha paciência ou reclamar, eles no lugar deles e eu no meu, como se eu não tivesse ali, era assim que estavam me tratando e eu estava feliz por isso.
- Vou lá – Chris se levantou.
- Vou com você – fui atrás. Assim que chegamos ao balcão enfrente a vários salgados, Chris ficou vidrado.
- O que vocês vão querer? – a moça responsável por aquilo ali perguntou, ela era baixinha, tinha os olhos escuros assim como o cabelo liso cortado na nuca, seus olhos eram puxadinhos, seu rosto delicado e a pele meio amarelada, mas falava o inglês perfeito.
- Eu quero esse – Chris apontou –, não, esse – apontou para outra coisa –, acho que não... acho que quero esse – e outra coisa.
- Chris! Se decide.
- Eu não sei... tudo parece tão bom – só faltava babar.
- Quando se decidir compra para mim também, vou voltar para mesa.
- Tudo bem.
- Não demora.
- Ta, ta – sorri para a menina que sorriu para mim de volta e voltei para a mesa onde apenas Justin estava.
- Cadê a Caitlin?
- Foi ao banheiro. Cadê o Chris?
- Está decidindo o que quer comer.
- Você vai esperar muito então.
- Imaginei isso! Aquele menino é muito indeciso!
- E como! – ele riu.
- O pior é que eu estou com fome.
- Outcha! Parece que você voltou mais esfomeada.
- Pior que eu acho que voltei mesmo.
- Em Nova York têm comida não?
- Aí que está! Tem! E muita, era o tempo todo comendo e comendo.
- Não parece que você comeu tanto assim!
- De acordo com a Harper eu não engordo de ruim que sou! Você sabe né, nunca fui de ficar com frescura para comer.
- Eu sei, é uma das coisas que gosto em você, é um saco essas garotas que ficam sem comer, ou comem quase nada com medo de engordar.
- Realmente é chato! Essa minha amiga de Manhattan era assim, sabe, era – ri.
- Outra coisa que eu gosto em você! Sabe, você influência as pessoas e influência sempre bem, as pessoas se sentem bem perto de você, sempre.
- Poxa! Há alguma coisa que você não gosta em mim?
- Não – e de repente silêncio, meu sorriso simplesmente sumiu, como era de se imaginar, sempre falo por impulso, como agora, e por muitas vezes essas falas me levam a assuntos que eu não gostaria de falar – Sabe, eu gosto de tudo em você, absolutamente tudo, você não é uma garota perfeita, mas é a minha garota perfeita, para sempre, e não importa que não acredite nisso de “para sempre”, mas a cada vez que eu pensava em você, via que o nosso “sempre” foi “para sempre”, e eu sempre, sempre pensava em você, a cada vez que estava numa pequena apresentação a cada vez que estava encima de um palco na frente de um estádio lotado. Eu amo cada coisa que você faz e a sua distância me fez sofrer muito, mas ainda te amo, achava que conseguiria esquecer você, mas não deu, achei que pelo menos te amava um pouco menos do que antes, mas só foi você voltar que vi que não é bem assim, que nunca foi bem assim – ele colocou a mão no meu rosto fazendo com que olhasse para ele. – Eu te amava, eu ainda te amo e tenho certeza que sempre vou te amar – minha reação foi fechar os olhos, cheguei a sentir a respiração forte dele perto de mim, mas não era dessa vez.
- Justin! – virei o rosto e cheguei um pouco para o lado. – O que significa isso? – está cega agora Caitlin? Ele iria me beijar.
- Cait, para de escândalo – Justin tentou dizer calmo, mas se bem conheço estava com uma raiva tamanha por ter chegado bem na hora “errada”.
- Para de escândalo? Justin! Você é meu namorado e essa... essa coisinha aí mal chega e quer roubar você de mim! – calma aí! Ele que tentou me beijar e eu que estou roubando ele dela? E outra, como assim “coisinha”?
- Já te mandei ir para o inferno hoje? – ela assentiu com raiva. – Então por que já não foi?  É bom que fica por lá mesmo e não volta.
- Justin! Você vai deixar ela falar assim comigo?
- O que eu posso fazer Caitlin? Não estou com a boca dela – ele deu de ombros.
- Cheguei! – Chris pulou entre Justin e eu como sempre costumava fazer. – Aqui, esse é seu.
- Você demorou esse tempo todo para um simples sanduíche Christian!? – indaguei.
- Se quiser eu volto lá e...
- Não! – o interrompi. – Quieto aí e come.
  Justin riu da situação, já Caitlin sentou ao lado dele e agarrou seu pescoço enquanto ele tentava se distanciar, não adianta, Justin não gosta da Cailtin, isso era evidente, ele não estava feliz, eu era a única que notava isso? E olha que acabei de chegar. Mas, a tal garota era apaixonada por ele, sim era, isso nem longe pode ser chamado de amor – se ama tanto por que está o deixando infeliz? –, estava para obsessão, ela o quer acima de tudo e de todos, se importando apenas com ela, na felicidade dela e não na dele. Sei – mais agora do que nunca – que Justin ainda me ama e eu assumo até a parte que me preocupo com ele, se ela o deixar mal eu a caço e a faço em mil pedaços, como faço por todos que amo, até meus amigos, não suporto ver alguém que gosto sofrer por outro alguém, principalmente uma individualista como a Caitlin, do tipo, que se acha dona do mundo. Não! Não vou deixar ele sofrer, nem ele, nem Chris, Hayley, Karol e Luka, estou disposta a tudo por isso.

(...)
- Podemos ir agora? – Justin perguntou impaciente.
- Deixa de ser chato Justin, já vamos! Chris! Sai desse banheiro logo! – gritei pela sei lá qual vez. – Caiu no vaso moleque? – e ele de repente sai. – Amém!
- Desde que momento você ficou tão chata?
- Desde o momento que eu estou a fim de fazer uma visitinha a minha cama e você fica enrolando no banheiro.
- Estava me olhando no espelho.
- E ele não quebrou não?
- Haha, engraçadinha. É que achei uma espinha.
- Deixa de ser gay Chris! Vamos logo.
- Vamos embora! – Justin gritou de novo.
- Já estamos aqui! – respondi.
- Até que enfim! Scooter só falta me bater! Vamos logo!
- Ta, ta apressadinho! – Chris e eu passamos por ele e fomos em direção à escada onde Caitlin e Scooter nos esperavam com raiva nos olhos, mas descemos feliz sem nos importar.
 Dizemos “tchau” ao tal Drake e fomos para o segundo lance de escada. Justin estava próximo de mim que eu nem notei. Ele segurou a minha mão e eu hesitei em soltar, mas foi justamente o que fiz, continuei com um sorriso no rosto, sendo feliz como sempre, escapei de seus dedos querendo se entrelaçar com os meus e fui para perto do Chris degraus à frente.
  Fugi, sim, eu fugi do Justin, depois de tudo o que ele me disse o que eu iria fazer? Acabei de chegar! Preciso de um tempo para me acostumar com as “novas” coisas!
 Certo, o cantorzinho adolescente e eu fomos ao pequeno estacionamento do prédio onde ficava o estúdio para buscar os respectivos carros. Eu estava sorridente, procurei esquecer o que Justin me disse e continuar feliz – com Chris ao meu lado, era impossível não rir, pelo menos um sorriso eu iria acabar dando, um sorriso de verdade. Apertei o alarme, destravando o carro quase no mesmo instante que Justin. Nossos carros estavam paralelos e nós quase em harmonia.
- Fugiu né? – ele brincava, mas no fundo, tinha um tom de seriedade.
- Pois num é não? – brinquei e brinquei.
- Enfim vamos voltar para casa!
- Eu que o diga! Mas vê se acelera um pouco ta? Você com uma Ferrari em mãos parece uma tartaruga – zombei.
- Há, há, há engraçadinha – cada um entrou no seu carro em meio de risadas.
Liguei fazendo que o barulho do motor quase silencioso soasse pelo estacionamento vazio e depois se misturasse com o barulho do carro ao lado, que era o do Bieber, lógico, só estávamos nós lá.
Saí primeiro e fui para a porta do prédio pegar meu único passageiro, Chris, logo atrás de mim veio Justin para pegar suas malas sem alça, suas cruzes e tudo que há de pesado, chato e ruim que ele precisa carregar: Caitlin e Scooter – é meu amor, quem disse que ser famoso era fácil?
 Chris entrou no carro rápido, mas deixei Justin passar na frente – caso contrario eu iria sumir rumo a minha casa e ele ia ficar para trás de tão lerdo –, mas logo a frente havia um semáforo, já que ele estava na frente parou primeiro e eu emparelhei com ele na rua vazia.
- Próximo agora é a escola, está pronta? – ele perguntou tentando desviar da cabeça do Scooter que estava “entre” a gente.
- Ninguém está pronto para o primeiro dia.
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DESCULPA A DEMORA!!! D:
Desculpa mesmo, eu não pretendia demorar tanto para postar MIL DESCULPAS, mas é que ainda to meio perdida. Vou tentar me organizar nessas férias, entre as coisas que eu tenho que assistir, ver se volto a escrever a I'm Here [ela ta pronta até a metade, e, postar uma coisa que fico enrolando para escrever mais não dá né .q] para ver se não fico um grande período sem postar e tals. É só uma questão de organização, assim que tiver tudo certo vou parar de demorar tantos séculos para postar para vocês.
Obrigado pelo comentários <3
Até o próximo Cap!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Capitulo 2 - So Let The Music It Blast. Parte 2.


Na metade da música mais ou menos, meu subconsciente fez com que eu a cantasse mesmo que meu consciente não soubesse que eu sabia, nem eu sabia que sabia que era capaz de cantar assim tão fácil, droga de sentimentos, é tudo tão confuso e ao mesmo tempo tão bom.  
 Justin me encarava sempre que não estava de olhos fechados, ás vezes desviava para não demonstrar e deixar na cara que aquilo tudo, também, era para mim, mas acho que não resolveu muito, Caitlin me encarou várias vezes, sim, eu notei, mas estava tão fissurada e decidida a não me deixar abalar e nem a ninguém perceber que eu estava realmente a fim de fingir, apenas, fingir, que comigo, absolutamente tudo estava bem.
 A cada “I’ll never let you go” eu me perguntava “Por que eu fui?” e eu sempre respondia “Família, isso é importante, família” e eu não estava errada, nem na pergunta, nem na resposta. Claro que preferia ficar aqui com Justin, mas como a minha mãe costuma dizer: “Há males que vem para o bem” se eu não tivesse ido, Justin não estaria famoso agora, já que essa era a única “exigência” do Scooter, poderia até ter sido difícil, mas, seria pior, pelo menos ele não teve que escolher, simplesmente aconteceu. Há males que vem para o bem.  
 Na parte que ele citou no aeroporto, ele me olhou e nem fez questão de disfarçar, para que também? Era obvio que ele iria querer saber o que estava passando dentro de mim e Justin tinha esse maldito poder de saber, sentir, não importa como eu aparento estar, ele sabe se é verdade ou não e a cada “I’ll never let you go” eu tinha medo de que ele entendesse o que eu mal entendia, o que se passava comigo, era apenas comigo, queria apenas levar em conta o pensamento que eu não poderia deixar que Justin fosse algo além que amigo. Voltei e não vou conseguir ficar longe dele, sem chances, então essa era a única opção, amigos.
 Eu ir foi bom, mas será que foi bom eu ter voltado?
- Lua? – Chris me encarava. – Tudo bem? – concordei com um “uhum” e depois desviei a atenção do Justin olhando para ele. – Como sabe a música?
- Não sei oras.
- Então como você está cantando? – agora sim notei que a minha boca se mexia em perfeito ritmo com a música, então parei.
- Não sei – parei de cantar já que estava consciente do que fazia.
- Mas então, será que isso demora? Estou com fome – ele fez uma cara engraçada.
- Eu também estou... – meu estomago não digere tudo quando se é cedo, apenas depois do horário que eu realmente deveria acordar. Viu, meu corpo não foi feito para acordar cedo.
- Muito bem JB – o tal do Drake disse em um microfone, fazendo com que Justin tirasse o fone. Daí começou os parabéns e o puxa-saquismo de todo mundo presente, menos Chris e eu, estávamos mais preocupado com nossos estômagos.
- Parece que te ouviram – sorri.
- Ainda bem – ele pôs a mão da barriga e fez uma cara de esfomeado. Apenas ri e depois encarei Justin desviando de todo mundo, inclusive de um beijo da Caitlin, para vir falar com nós dois.
- E aí? – ele olhou para Chris e depois para mim. – O que acharam? – e fez isso de novo, parando em mim.
- Legal – sorri sincera, só aí ele olhou para o Chris.
- Putz, bem legal cara, agora onde eu posso comer?
- Chris! Quando você ficou tão desesperado assim? – perguntei rindo.
- Sempre fui, você que nunca me ouviu clamando por comida.
- “Clamando” – fiz uma cara de surpresa –, ele sabe falar... er... bonito! – sorri forçado.
- Ah gata você ainda não viu nada – piscou para mim. – Agora Justin não pode mais me matar por eu te chamar de gata! – ele abriu um sorriso que preencheu cada extremidade do rosto, foi de bochecha a bochecha. Tigrinho sem noção.
- Own que fofo – mudei de assunto rápido apertando as super bochechas do Chris, já chega por hoje, já não basta na hora da música e agora Chris me vem com essa? Eu reparei Justin me olhar com um simples sorrisinho no rosto e depois se “distrair” quando supostamente ignorei o que o nosso amiguinho em comum disse. – Você tem uma bochecha gostosa de apertar – sorri ainda mais.
- Só que isso dói.
- Mas é fofo! – fui com as duas mãos para apertar as bochechas, mas ele na deixou, acabou que ficou dois idiotas no meio de um estúdio de gravação batendo as mãos desengonçados.
- Para de fogo vocês dois! – Justin quase gritou, além de se meter no meio quase chorando de tanto ri. 
Quando paramos de implicância, o silêncio dominou a sala, um ficou encarando o outro, parecia que o assunto do Scooter com Drake havia acabado e Caitlin continuava me encarando querendo me matar – o que é normal –, Chris me olhava, eu reparava cada um e Justin estava alienando, olhando para o nada.
- Então né, eu estou com fome – Chris falou. A gargalhada foi geral, sem mais.
- Tem uma lanchonete no andar de cima, imagino que a viagem foi longa todos devem estar querendo comer – o dono do estúdio, nesse pouco tempo, me pareceu ser um cara bem simpático e educado.
- Agradecemos, mas nós... – Scooter começou.
- Aceitamos – e Justin terminou.
- Então – ele nos guiou até a porta –, foi um prazer ter todos vocês aqui, principalmente você Sr. Bieber.
- Sem Senhor, por favor, me sinto um velho com isso, já disse.
- Claro me desculpe. Er... se não for um incomodo, você poderia me dar um autografo? Sabe, a minha filha é uma grande fã sua.
- Tão novo, já com filha? – não podia ter deixado de comentar, sempre tenho isso de falar por impulso, quando vi simplesmente havia saído.
- Pois é, a vida – ele deu de ombros.
- Claro que eu posso, tem algo que eu possa assinar? – Justin perguntou.
- Eu não sei, acho que tenho alguma coisa por aqui – ele foi para a mesa e começou a fuçar alguns papeis e coisas para que Justin pudesse assinar.
- Já sei, me dá essa caneta – Drake mostrou a caneta que estava na mão para o Justin que assentiu, ele então levou a caneta até a estrelinha teen presente, que tirou o boné e assinou na aba. – Aqui – ele entregou ao Drake, que pegou sem ao menos acreditar.
- Mas Justin esse é o seu boné preferido – Caitlin se intrometeu.
- Meu boné preferido já está onde deveria estar – ele me olhou de canto de olho depois voltou a olhar para Drake. – Então, obrigado por tudo – ele disse sorrindo.
- Eu que agradeço – saímos da sala com o carinha completamente anestesiado, imagina, ganhar um boné autografado pelo adolescente mais famoso da atualidade? Claro, isso não fazia o tipo dele, mas a tal menina, seja lá qual idade tivesse, seria invejada por todo mundo.
Ele não acreditava em ter ganhado um boné autografado por Justin Bieber e eu estava feliz por saber que o meu Jus ainda existia.  
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Então é isso? Cinco comentários distintos? Poxa.
Mas enfim, obrigado meninas <3
E posso contar um segredo? Nem eu sei porque o Scott odeia a Lua u.u Mas ainda arranjo um motivo! HASUHASUHASUASAHS Enfim, bezus e até alguma outra vez.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Capitulo 2 - So Let The Music It Blast. Parte 1.


“Repórter: é verdade que você escreveu todas as músicas para uma única garota?
Justin: Com exceção de “Down To Earth”, sim, todas.
Repórter: Ela deve ter te feito sofrer bastante.
Justin: Como me fez o cara mais feliz do mundo“

 Acordei bem cedo, o que eu nunca imaginaria fazer nesse tempo de férias – espero que não tenha que fazer mais – meu sono era evidente como sempre, mas eu estava disposta a, ao menos, fingir está bem acordada.
 Tomei um banho para acordar e comi qualquer coisa na cozinha, já para me vestir aproveitei que ainda era verão.
 Peguei o celular e as chaves, deixei um bilhete para os meus pais que ainda dormiam, avisando que iria sair – apesar de que eles já sabiam – e que não sabia a hora que iria voltar. Saí de casa e logo avistei aquele carro amarelo, ainda mais lindo de dia – ainda não conseguia acreditar que era meu – e em seguida, vi Scooter e Justin parados enfrente ao carro dele – aquela Ferrari de encher os olhos, mas prefiro o meu Porsche –, então fui até lá.
- Oi.
- Ah! Oi Lua, bom dia – o encarei. – Você não vai devolver o ”bom dia”?
- É cedo! – respondi. – Mas então, e aí?
- Chris e Caitlin estão vindo, eles não vão demorar.
- Ain Caitlin – praticamente lamentei, achei que demoraria para vê-la, era pelo menos o que eu queria.
- Algum problema? – por que Scooter fala comigo? Ele não gosta de mim e consequentemente eu não gosto dele, então não é para falar comigo!
- Temos nossas desavenças. Afinal, por que eu te respondo? – ele me olhou um pouco irritado, mas não respondeu.
- Estou ferrado com vocês dois.
- Ele que começa.
- Ela que provoca.
- Até parecem duas crianças! – Justin revirou os olhos. Eu já estava de braços cruzados e emburrada como uma criança fazendo pirraça, mas logo desamarrei, tenho 17 anos recém feitos, não preciso ficar bancando a criança sempre que alguém me irrita.
- E aí? Dormiu bem? – Justin me perguntou.
- Na melhor parte do sono eu tive que acordar – fiz uma careta e depois sorri em resposta ao seu sorriso.
- Mal chega e já está dando em cima do meu namorado?
- Vai para o inferno Caitlin – me afastei do Justin, deixando ela voar no pescoço dele e dando, nada mais que um selinho, Justin também não deixou que fosse além.
- Ele é meu agora – iria abri a boca para responder, mas Justin não deixou.
- Lua! Não começa com isso de novo. Isso logo de manhã não faz bem, principalmente para mim no meio disso tudo.
- Só porque você pediu – respondi e dei de ombros. Caitlin abriu a boca para falar, mas Justin também e interrompeu.
- Não começa Caitlin – ela fechou a boca e me fuzilou com os olhos, apenas revirei os meus. – Vamos logo, quanto mais cedo irmos mais cedo voltamos.
- Chris vem comigo e não se discute – Chris, que já estava posicionado ao meu lado, e eu viramos e segui até a frente da minha casa, ele apenas me seguiu.
- Como assim eu vou com você? Tem carro por acaso? – parei ao lado do Posche de frente para Chris e destravei o carro fazendo soar o alarme, ele apenas olhou para o lado. – É seu? – assenti sorrindo. – Ah moleque! – correu para o lado do carona e eu ri disso.
 Entrei no motorista e ele no carona, liguei o carro e viajei por alguns instantes no motor quase silencioso, só voltei a mim quando o carro do Justin passou na frente, eu então o segui.
- Posso ligar o rádio? – Chris pediu.
- E desde quando você precisa pedir? Vê se não escolhe aquelas estações medíocres.
- Parece que nem me conhece fantasminha.
- Ok tigrinho, confio em você.
- Tigrinho?
- Você acha que eu esqueci do seu pijaminha lindo?
- Sim! Achei! – ele me dizia assustado.
- Aquele pijaminha todo fofo cheio de tigrinhos, tão lindo!
- Ah não! – ele abaixou a cabeça, tímido e já desesperado por eu ainda lembrar de tal história.
- Relaxa, não vou contar a ninguém porque você é o meu tigrinho.
- Nosso segredo?
- Sim, nosso e do Justin claro!
- Será que ele lembra daquilo ainda.
- É obvio Chris!
- To perdido!
- Eu não vou deixar ele contar! É segredo! – ele me olhou aliviado. – Cara! Seu amigo dirige muito devagar!
- Justin?
- Quem mais? – ele riu. – Chris! Aumenta esse som! Fala sério.
- É para já!
 Ele aumentou a música e eu abaixei os óculos que estava preso na cabeça, colocando no rosto e deixei meu cabelo castanho claro, mais ondulado, que batia um pouco abaixo do ombro, voarem enquanto, nós dois cantávamos o mais alto que podíamos “I Kissed a Girl” da Katy Perry. Era meio gay ver o Chris cantando isso, mas era o que deixava a cena ainda mais divertida. Nós gritávamos e nem ligávamos para afinação, parecia mais que fazíamos questão de desafinar.
 Era legal saber que Chris vai morar perto de mim, era legal toda aquela distancia, conversas por telefone e tudo mais, porém é ainda melhor o ter por perto. Ele é para mim, do tipo de cara que nunca vi de qualquer outro modo além de amigo, ele simplesmente é, não me pergunte como começou e desde que momento somos tão grudados e amamos tanto um ao outro, foi apenas assim, aconteceu. 
 O mais legal era quando chegamos ao estúdio – depois de muito tempo, atrás de um garoto que dirige muito devagar para quem tem uma Ferrari –, Chris e eu cantávamos alto e riamos muito, mas o melhor de tudo era a música.
 “I’m leavin' never to come back again, you found somebody who does it better than he can”
Depois disso rimos muito, então, nem conseguimos terminar a música.
- Chris, é impressão minha ou você está cantando Jesse McCartney? – ele olhou para mim com uma expressão “to ferrado, me ajuda?”, Justin reconheceu a música.
- Sim, algum problema? – respondi por ele. – E a música é um cara cantando para uma garota, é menos estranho ele cantando do que eu! E como você reconheceu a música em Bieber?
- Ok, Ok! Foi só uma pergunta! Vamos subir? Caitlin e Scooter já estão lá encima – Justin se virou e começou a subir o pequeno lance de escada.
- Valeu – Chris sussurrou para mim. Apenas sorri em resposta.
 Subimos os poucos degraus um implicando com o outro – Chris e eu, lógico – e segurando a risada para que Justin não olhasse para trás. Quando chegamos ao segundo andar, Scooter e Caitlin nos esperavam na frente da porta de madeira. Assim que passamos por ela, um cara nem tal alto, loiro dos olhos verdes escuros, com uma barba bem mal feita e o cabelo cortado curto, veio nos recepcionar, ou melhor veio recepcionar o Justin.
- Bem vindo! Meu nome é Drake, é uma honra ter uma estrela como o senhor – ele cumprimentou Justin.
- Você, por favor, me chame de você, quando dizem “senhor” eu me sinto um velho, ou penso que a minha mãe quer brigar comigo – Drake riu. Confesso que eu segurei para não rir, agora sobre o resto presente, se eles ao menos queriam rir eu não sei. – Drake? Isso? – o cara assentiu. – Esse é o meu agente, Scooter, meu amigo, Chris, minha... am... amiga – que “amiga” difícil de sair, parecia que ficou entalado no fundo da garganta – Lua, e essa é a Caitlin – ele finalizou.
- A namorada dele – percebendo isso, ela concluiu o que ninguém precisava saber.
Chris e eu nos entre olhamos, ele fechou os lábios firmes para não rir assim como eu, por sorte meu cabelo tampava a visão da Caitlin da minha expressão e como Chris estava ao meu lado oposto ao que ela estava, não viu as nossas expressões.
 Justin estava adorando namorar de novo com a Caitlin e eu não perdi meu senso de ironia.  
- Vamos começar? – o carinha disse mais empolgado do que qualquer um ali.
- É – Justin entrou na cabine sendo guiado pelo Drake.
 Depois que Drake posicionou Justin, tudo certo, ele voltou para o lado de fora da cabine e sentou numa cadeira enfrente a trilhões de botões, já os outros quatro presentes ali – Chris, Scooter, Caitlin e eu – formamos um paredão atrás da cadeira.
 Fiquei no canto, Chris do meu lado, Scooter mais próximo à cadeira para conversar com o Drake e Caitlin o mais longe de mim que conseguia.
 Logo Justin começou a cantar, e todo aquele sentimento que eu me privava durante todo esse tempo foi voltando aos poucos. A cena de quando fui embora passava como um flashback muito doloroso por toda a minha cabeça e em cada pensamento era ele, como o fiz sofrer, como o magoei indo e agora, mesmo sabendo que esse namoro com a Caitlin e só um joguinho de Marketing, eu preciso de me esforçar a tratá-lo como amigo. Não quero sofrer, como não quero que ele sofra e se acontecer o mesmo que ano retrasado, nós dois sairemos com o coração ainda mais machucado. Ele faz parte de outro mundo agora, por mais que esteja tão perto de mim, sempre vai estar longe, por causa das viagens e shows, as “fãs” mais infantis me criticariam até onde eu menos imagine, porque não podemos apenas encarar os problemas daqui, de Stratford, temos um mundo inteiro para encarar e eu não sei se conseguiria suportar perfeitamente tudo e se eu não consegui, se eu ficar “para trás”, Justin vai acabar se magoando também, sei disso, é melhor não começar para um dia não ter um fim.  
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Pronto, postei... 
Obrigado as meninas que comentaram <3
E desculpa o desanimo .q
Mas, não peço uma certa quantidade de comentários para postar de novo, por mais que é ótimo receber comentários, acho feio fazer isso, mas eu sempre to olhando e sei que mais gente já comentou antes, cadê vocês agora? Enrolo para postar, para ver até quantos comentários vai e posto quando vejo que demorei demais [apesar que dessa vez, eu tenho a desculpa que andei super ocupada ultimamente], então poxa, por favor, comentem! 
Bezus.