sábado, 27 de junho de 2015

24º Capitulo: Each End is a New Beginning - Parte 2

n/a: Esqueci de postar a foto do vestido da Lua, pois sou espertissima .Q mas aqui está!
E agora vamos para mais um pedaço do ~último~ capítulo!
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Saímos de perto da escada e fomos para um canto, olhando todo mundo dançando e se divertindo e curtindo o último dia definitivo de Ensino Médio. Hayley apareceu com Kyle não muito tempo depois que Karol chegou, os dois cumprimentaram a gente e trocaram meia dúzia de palavras, depois trataram logo de ir dançar uma música que Hayley adora, mas que confesso não ter prestado muita atenção em qual era. Por mais que eu estivesse vendo a banda, não estava propriamente ouvindo.
- Cara, eu ia adorar uma bebida agora.
- Leu meus pensamentos.
- Achei que não bebesse mais.
- Bem, eu costumava encher a cara e fazer besteira. Mas sou capaz de fazer besteira sem bebida nenhuma, então que mal tem? – dei de ombros.
- Quer ver se alguém fez o favor de batizar o ponche?
- Quero, e vou de dedos cruzados.
 Fomos até a mesa de petiscos, pegamos alguns salgadinhos e tomamos ponche que, para nossa tristeza, ainda continuava limpo. Mas mesmo assim bebemos. Não tínhamos mais nada para fazer, não queríamos dançar e ninguém chegava perto para tirar a gente. Na verdade, acho que estava até empacando a Karol, talvez se eu saísse de perto alguém a chamasse para dançar, afinal, eu percebia os olhares de alguns garotos para a gente, mas, sou a Favorite Girl de Justin Bieber, desde que todo mundo ficou sabendo disso, parece que virei um desafio e ao mesmo tempo uma área proibida protegida pelo governo. Em outras palavras, eles preferiam não arriscar – como se Bieber fosse algo para alguém ter medo, mas tudo bem, fico até feliz com isso.
 Karol e eu conversávamos e comentávamos sobre algumas roupas das pessoas do baile – vamos dizer que nem todo mundo acertou no caimento do vestido – até que a música parou, mas nem liguei, continuei curtindo os salgadinhos de queijo.
- Lua? – Karol me cutucou – Lua! – a olhei inocente e percebi que ela olhava pasma para algum ponto mais á frente do salão. Fiquei confusa por breves segundos até a música começar a tocar de novo e eu reconhecer as notas, e perceber quem ia cantar não seria o Aaron.
 Virei minha cabeça na direção do palco e por uma breve vertigem achei que era ilusão ver Justin Bieber no palco cantando First Dance e olhando para mim. 
 Minha boca deveria estar lá no chão, ele realmente foi! Ele estava lá, e estava por mim! Era tão estranho ouvir First Dance com a sua voz tão mais madura do que quando cantou para mim pela primeira vez no aniversário de 15 anos da irmã do Erik, mas agora ela pareceu se encaixar mais perfeitamente. A letra e o ritmo entravam no meu ouvido e eu me sentia completamente hipnotizada por toda a situação. De repente, só havia nós dois, só havia os olhos cor de avelã do garoto que conheci há dois anos e que virou a minha vida de cabeça para baixo, que trazia o melhor e o pior de mim e coisas que eu nem conhecia mais. Estava sendo divertido e nostálgico ouvir aquilo, me fez pensar em como as coisas eram dois anos atrás, nós dois tão inocentes sem fazer ideia de onde a vida ia nos levar. As músicas do Justin eram algo que ele fazia por diversão, eu não tinha uma farmácia inteira me esperando no armário do banheiro por surtos psicóticos e acidentes de transito, tudo o que precisávamos fazer era sentar no jardim, com o violão nas mãos e cantar um para o outro.
 Ouvir aquilo agora estava me fazendo sentimental como não me sentia há muito tempo, acho que ao saber que Justin ia embora já tinha me deixado emocionalmente fragilizada – ou eu não teria desmaiado – e agora esse flashback ao passado só não me fazia chorar porque os sentimentos estavam espalhados e vibrando pelo meu corpo e tudo o que eu conseguia demonstrar ali, naquele momento, encarando diretamente nos olhos dele, era o quanto eu estava pasma e aliviada por ele realmente ter vindo naquele baile besta de escola. Afinal, talvez esse seja um único momento “besta” que a gente poderia ter na nossa vida daqui para frente.
 Ele terminou de cantar a música e desviou os olhos por alguns breves segundos para dizer alguma coisa para o resto do salão. Eu não queria saber o que era, não ouvia nada além de um zunido da confusão que acontecia dentro de mim. Olhei para trás desnorteada procurando Karol, mas ela não estava mais lá. Olhei para frente e Justin vinha na minha direção com um sorriso largo, quase tão inocente como o do garoto que conheci antes da fama, e eu sorri junto, aposto que quase tão inocente como eu já fui uma vez na minha vida.
- Você está linda. Tudo isso é para mim? – ele me lançou um olhar de cima a baixo, e isso me fez despertar um pouco.
- Não. Você não iria vir, lembra? – estreitei os olhos, provocando.
- Você acha mesmo que eu ia deixar tudo isso – ele fez um gesto com a mão esquerda fazendo referência a mim – sozinha em um baile? Não mesmo! Além do mais, o mundo inteiro sabe que você é a minha Favorite Girl, shawty. Já era Lua, você é minha pelo resto da sua vida – ri e mantive o sorriso.
- Tudo bem – joguei os braços para o alto. – Eu me rendo! Mas... já que veio até aqui, bem que poderia dançar com tudo isso, né? – Minha vez de fazer o gesto se referindo a mim. – Estou aqui há horas! E ninguém fez sequer o favor de batizar o ponche! – revirei os olhos e ele riu.
 Justin segurou minha mão e me puxou para o canto da pista de dança. Como acontecia nas típicas cenas de românticas em qualquer história de ficção, naquele momento tocava uma música lenta, então ele pôs as mãos na minha cintura, eu abracei seu pescoço e começamos a nos balançar para lá e para cá. Não sei se estávamos indo bem, se estávamos no mesmo ritmo ou coisa que o valha, eu apenas sentia que o tempo corria devagar enquanto estava li sentindo o perfume dele. Aquele perfume... eu sentia tantas saudades... 

sexta-feira, 19 de junho de 2015

24º Capitulo: Each End is a New Beginning - Parte 1

Desci as escadas do salão onde estava sendo o baile da escola, isso mesmo, sem par nem nada eu resolvi sofrer essa tortura não sei exatamente por qual razão.
 Exato! Sem par. Bieber deveria estar colocando o resto das roupas no armário da casa que moraria de agora em diante enquanto eu estava aqui, com uma sandália prateada com strass que fazia um X no peito do pé e no calcanhar onde prendia, um vestido tomara que caia longo em dégradé azul quase para um branco. A parte da frente do vestido era como faixas entrelaçadas até a cintura e atrás tinha faixas mais finas só para prender o vestido em mim e ele realmente não cair, deixando minhas costas praticamente nua. No dedo do meio da mão esquerda eu usava um anel escuro com assas de anjo abertas e no pescoço... bem, eu usava o colar que Justin me deu. Eu sei que não combinava em nada com o resto do look, então, pelo menos, deixei o pingente por dentro do vestido, só que eu precisava usar essa noite.
 A verdade era que eu estava me sentindo estranha com essa roupa toda, coisa que não acontecia há muito tempo por causa de Nova York. Vestido longo, salto alto era uma coisa comum lá, mas nunca foi comum para mim. Então, assim que fiquei pronta fui ao quarto dos meus pais me olhar no espelho – o de lá era maior do que o do meu quarto – e me analisei de cima em baixo. O cabelo, a roupa e como eu ficava bem naquilo tudo, mas não me sentia propriamente bem. E como se adivinhasse tudo o que eu estava sentindo aquele momento, Harper me ligou, histérica como sempre. Ela sabia de tudo o que estava acontecendo, sempre fiz questão de mantê-la atualizada de todas as tretas da minha vida.
- Espero que esteja divina como te ensinei a ser, ou te aterrorizarei nos seus sonhos essa noite, Houston. – ri.
- Se orgulharia de mim, Collins.
- Acho que a Channel vai estar feliz que não tem você para competir com ela para rainha do baile.
- Channel é uma vadia, Har. Quem se importa? – ela gargalhou.
- É verdade! Mas e aí, gata, o que tem de errado? Seus sapatos não estão combinando?
- Me poupe, Collins! – ela me acompanhou nas risadas.
- Não te poupo nadinha, Houston. Me conta qual o problema dessa vez. – eu poderia muito bem bancar a quem não sabe de nada e ignorar que ela percebeu a entonação diferente na minha voz, mas do que adiantaria? Ela sabe mesmo, e para que não contar a verdade?
- Sei lá, Harper. Isso tudo não parece mais fazer sentido, to me sentindo como se nenhum esforço fosse o suficiente mais. O que adianta esse baile estúpido? Essa roupa e todo o babyliss? Acho que se não tivesse me dado tanto trabalho e eu não tivesse gastado tanto dinheiro com essa roupa, arrancaria agora mesmo e voltava pra minha cama. Porém, ao mesmo tempo acho que não sou tão abalável assim.
- Não, você não é. Então vá para o seu baile e beba uns drinks que a noite é sua, gata!
- Uns drinks? Harper, é uma festa de colegial, a escola não ia financiar álcool para menores de 21.
- Então finja que tem, oras! Você nunca precisou, necessariamente, de estar bêbada mesmo!
- Pena que minhas noites de subir em mesas e fazer metade do bar babar pela minha bunda, já passou.
- Uma pena mesmo, aposto que tem muita gente sentindo saudades das suas dancinhas – eu estava gargalhando a essa altura da conversa. – Agora vamos falar de um assunto sério.
- Oh, não.
- Oh, sim. Biebs realmente está em Atlanta?
- Biebs realmente está em Atlanta.
- E tudo o que você está fazendo sobre isso é ir ao baile de formatura sozinha?
- Exatamente.
- Você é muito trouxa, Houston.
- Nenhuma novidade, Collins, mas o que eu posso fazer?
- Vão nem se ver nas férias?
- Estava pensando em ir pra Nova York essas férias, mas claro, to dependendo das cartas das faculdades. Falando em faculdade, como está por aí?
- Tenho nota para a NYU, vou ficar por aqui mesmo para fazer faculdade.
- Você nunca me disse o que pretendia fazer.
- É artes, mas.. mas... Lua! Não foge do assunto!
- O que, oras?
- O que? Sua vida uma bagunça amorosa e você quer voltar pra Nova York? Por favor, em!
- Oh, ok! Como se for estar com o Justin esses meses fosse adiantar alguma coisa! Se alguma faculdade me aceitar vai ser mais outra despedida com cara de “foi bom enquanto durou” pela milésima vez.
- Evitar o Justin? É isso que pretende então? Isso já aconteceu e eu sou a prova viva que não houve bons resultados.
- Harper, tudo isso já aconteceu antes. Absolutamente tudo.
O resto da conversa não interessa muito, o caminho todo até o baile também não. Então a questão volta a ser eu estar sozinha olhando para um bando de adolescente espalhados pelo salão.
 Continuei parada em frente à escada assistindo a banda que tocava. Marc já havia me falado desses garotos, o vocalista se chamava Aaron e era um secundarista novato extremamente talentoso, o garoto realmente mandava bem.
- Lua? – reagi de sobressalto com a voz da Karol vindo repentinamente atrás de mim.
- Hey, Karol. Está sozinha?
- Se quer saber do Luka, não estamos juntos. Isso foi um erro desde o começo, não só pela Halle, mas também porque não tinha nada a ver, sabe? A gente sempre foi amigo, e é só isso. O que aconteceu foi só... só um momento confuso.
- E a Halle? Como ela está? Desculpa, mas essas últimas semanas foram tão conturbadas, e ainda teve o acidente e...
- A gente sabe, Lua. Você tem a sua vida né, não dá para ficar se preocupando com a gente o tempo todo. – Lancei um olhar de alívio com gratidão. – Halle está bem, superou tudo muito mais fácil do que a gente. Também, com o gato do Kyle ao lado servindo de apoio! Um belo de um apoio.
- Karol, Karol... – ela riu.
- Relaxa, ele é bonito sim, não tem como negar. Poxa, não sou cega! Mas é só isso, chega dessa vida de roubar namorado de amiga!
- O mundo agradece – ri de volta. – Kyle e ela estão juntos? Da última vez que a gente se viu, ele me garantiu que era só amizade.
- Eles ainda estão garantindo que é só amizade, mas você acredita? Por que eu sinceramente não! Vão vir até ao baile juntos, devem chegar aí em breve.
- Então, somos nós duas sem par essa noite?

- É o que parece.

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Aqui começa o fim, haja coração! 

quinta-feira, 11 de junho de 2015

23º Capitulo: Over and Over Again - Parte Final

Corri até a casa da frente e bati na porta tentando respirar o menos afobada possível, eu sabia que Pattie estaria em casa resolvendo coisas da mudança, ou seja, ela poderia estar muito ocupada nesse momento ou ter saído para resolver alguma coisa, mas logo bati de novo, mais ansiosa do que da primeira vez. E então ela abriu.
- Lua, querida!
- Oi Pattie, por favor, onde Justin está? Ele não atende o telefone, eu preciso muito falar com ele. Ele ta com Ryan, ou com alguém que eu possa ligar?
- Justin não está viajando. Querida, está tudo bem?
- Ele está em casa?
- Não, ele foi à escola fazer as últimas provas. Querida, está tudo bem?
- Ele foi há muito tempo?
- Não, saiu agora pouco. Lua, o que aconteceu? Você está chorando? Teve algum problema?
- Não, Pattie, está... bem, obrigado pela informação, ok? Eu tenho que ir!
- Mas Lua...!
 Saí em disparada de volta para minha casa, eu não deveria dirigir nesse estado e muito menos depois de um recente acidente de transito, porém, precisava chegar à escola o mais rápido possível e não seria andando que eu conseguiria. Então, entrei no carro e assim que o portão da garagem abriu todo, arranquei do melhor jeito que eu sabia.
 Minha ansiedade era tão grande que todos os semáforos do mundo resolveram fechar, isso porque a escola nem era assim tão longe da minha casa, imagina só se fosse! Por isso, quando cheguei, fiquei com medo de ser tarde demais e corri para dentro do colégio que estava completamente vazio devido ao horário, mas, o pior de tudo foi perceber que eu não fazia ideia de onde podia o procurar. Minha primeira ideia foi ligar, mas para o meu desespero maior, ainda dava caixa postal, então parti para a segunda ideia: subi as escadas correndo até a nossa sala, talvez ele fizesse as provas lá, só que foi mais uma decepção. Desci as escadas devagar tentando pensar a todo custo quando ouvi barulhos de vozes ecoando os corredores, e, quando prestei mais atenção percebi que estava vindo do corredor da diretoria, claro! A diretoria! Como não pensei isso antes.
 Corri até lá, e conforme eu me aproximava a voz ficava mais forte e eu pude reconhecer perfeitamente que era a do Justin, até tinha outra voz no primeiro instante, mas depois só ficou a dele. Cheguei no corredor, e ele estave se afastando da porta da diretoria e eu parei tão abruptamente que meu tênis fez barulho.
- Justin! – minha voz ecoou e eu pude perceber o tom de desespero diluído com alívio por finalmente o ter achado.
Ele se virou.
- Lua? – dei uma pequena corrida até ele, enquanto ele se despedia e desligava o telefone. – Minha mãe estava me ligando, acabou de dizer que esteve lá. Eu vi suas ligações, mas eu estava fazendo prova e o celular não estava comigo, só me deram porque viram que era minha mãe. Aconteceu alguma coisa?
- Aconteceu! Você está fazendo essas provas antes de todo mundo porque vai se mudar daqui a poucos dias, e ainda por cima, vai entrar em turnê por causa de um CD que pediu ao Chris para me entregar, porque não saberia como agir perto de mim na situação que a gente se encontra – dei uma risada forçada pra completar o tom de desespero das palavras que saiam da minha boca sem que eu sequer pensasse nelas, e, pela primeira vez desde que eu começara a falar, olhei para ele. – Engraçado, não? Depois de tudo, depois de tanto tempo, a gente não sabe o que fazer perto um do outro.
- Lua, tudo isso eu sei, mas o que você quer de mim? – sua voz era tranquila, mesmo ele estando confuso. Possivelmente, sabendo que eu estava nervosa, tentava falar do melhor jeito possível pra entender a situação. – Por que veio aqui? Podíamos conversar melhor quando eu chegasse em casa.
- Eu não quero conversar melhor, sabe, eu ouvi o CD que você me deu e sabe Bieber, eu não posso deixar a história se repetir de novo.
- O que?
- Não vê, Bieber? Primeiro, a gente briga e eu vou embora e quase acabamos com as nossas vidas, longe um do outro. Agora é sua vez de ir, eu não quero passar por nada daquilo de novo, eu não quero ficar sem você – minha cabeça funcionava a mil, eu chegava a conclusões que não tinham pensado antes, só esperava que todas essas conclusões fizessem sentido afinal.
- E o que você sugere? Tem alguma ideia de como podemos resolver isso? – senti um fio de esperança em sua voz.
- Não, me desculpa, mas não tenho. Mas...
- Mas o que? Lua, diz, eu preciso voltar a fazer as provas.
- Você pode ficar até o baile pelo menos – ele me olhou meio confuso. – É, isso mesmo, o baile de formandos. Por favor, Jus, por favor! Eu sei que é só um baile estúpido de escola, mas, seria pelo menos uma despedida, ou você preferia que as coisas terminassem como foi da última vez?
- Ta me convidando para ir ao baile, Houston? – um sorriso quase escapou dos seus lábios e só com esse “quase”, eu já me senti mais aliviada.
- Que seja, Bieber, que seja! Eu só não quero que tudo se repita, não quero sentir que tudo está escapando entre os meus dedos. Eu também não estou pronta para desistir - ele pareceu perceber a referência a música do novo álbum.
 Respirei fundo, tentando recuperar todo o ar ao redor de mim e soltei de uma vez:
- Você aceita ir ao baile comigo?

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Okay! Demorei mais tempo do que pretendia, mas pelo menos não foi em um mês, right?
E ah! Tenho uma notícia: o próximo capitulo é o último. 
Não sei em vocês, mas cada vez que abro a I'm Here para postar eu quase tenho um troço de tanto que meu coração fica apertado! Foram tanto tempo escrevendo e postando, tanto que muita gente não ta lendo aqui mais e.e mas enfim! Vou tentar deixar a melancolia para o final mesmo! Espero que estejam aqui quando acabar, e que comentem no final para saber se estamos sharing the same feeling e coisa e tal. Até a próxima!