Outro n/a no inicio do capitulo para pedir um favor a vocês!
Esse cap tem uma música que ali pro meio ta indicado onde vocês devem da play, mas o link para vocês colocarem o vídeo para carregar ta aqui oh:
Blink-182 - Feeling This - https://www.youtube.com/watch?v=4kMZ23T9VHE
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Eu definitivamente
estava sentimental como há muito tempo não me sentia, parecia que tínhamos
realmente voltado no tempo e agora éramos o mesmo Justin e a mesma Lua que se
conheceram e se apaixonaram e mudaram a vida um do outro. E acho que Bieber
sentia o mesmo, pelo menos foi o que pareceu quando ele segurou a minha mão
direita e puxou para baixo, e antes que eu pudesse ter qualquer reação ele começou
a sussurrar no meu ouvido.
- Uma vez, um garoto mudou
de cidade e ele achava que isso transformaria a vida dele num desastre maior do
que já estava. Assim que chegou, ele viu uma garota sair da casa em frente a
sua, ela olhou na direção que ele estava por um breve tempo, e foi embora. A
partir daí, ele não conseguia pensar mais em outra coisa além dela até ter a
oportunidade de vê-la de perto e perceber que ela realmente era tão linda...
ela é tão linda. – Justin tirou a mão da minha, mas continuou a falar. – Ele e
ela ficaram cada vez mais próximos, até que um dia – os dedos dele encostaram na
palma da minha mão e deixou algo gelado tocar minha pele – ele fez um pedido à
ela – olhei discretamente para baixo, observando o objeto prateado que reconheci
ser a nossa aliança de namoro.
- Você... você guardou
isso esse tempo todo – falei baixo, mais para mim do que para ele.
- Lua Houston, quer
namorar comigo? – ele sussurrou no meu ouvido de novo.
Não respondi imediatamente, apenas soltei uma
breve risada nasalada e então foi minha vez de sussurrar no ouvido dele.
- Achei que já
estivéssemos namorando.
Eu sorria igual uma besta e ele também passou
a sorrir assim depois de colocar a aliança no meu dedo. E então voltamos a
dançar o que parecia ainda ser a mesma música, mas eu não estava ouvindo muito
bem, estava me sentindo entorpecida e percebi que sentia falta de me sentir
assim. Esse baile estava trazendo a tona todos os primórdios sentimentos que eu
possuía pelo Justin.
- Eu te amo.
Justin parou de dançar imediatamente e me
encarou com os olhos arregalados, podia jurar também que sua respiração estava
praticamente ofegante.
- O que foi? – perguntei
confusa.
- Me diz que dessa vez
foi de verdade!? – continuei confusa, então ele continuou. – Na França, a
primeira vez que fomos, durante a festa na casa da Louise, eu pude jurar que
ouvi você dizer que me amava, mas quando te perguntei se tinha dito alguma
coisa, você fez essa mesma cara confusa de agora. A duvida se você realmente
disse ou não me corroeu por dias, Lua! Agora, por favor, me diz que eu não
estou maluco, que dessa vez foi verdade – me olhava com súplica.
- Bem... Se essa vez na
França foi verdade, não posso garantir – sorri de lado –, mas, dessa vez eu
juro que foi verdade! Eu te amo, Jus. E não deveria ter demorado tanto tempo
para te dizer isso, mas sei que nunca teve duvidas disso, mas agora confirmo
quantas vezes você quiser que eu te amo, Justin Drew Bieber.
Ele me deu um beijo, selando nossos lábios por
longos segundos, e quando se afastou, permaneceu de olhos fechados e sorrindo,
depois abriu e segurou meu rosto com uma das mãos, acariciando minha bochecha
com o dedo e suas íris fixas em mim.
- Eu também te amo, meu
anjo perigoso.
Eu já tinha esquecido completamente de onde a
gente estava, se tinha alguma câmera ao nosso redor ou se a música era a mesma,
não fazia ideia sequer de quanto tempo havia passado, a gente só continuava se
balançando para cá e para lá, no nosso próprio espaço e tempo.
Porém – claro que tem um “porém” –, por mais
que estivéssemos nos sentido como no passado, não éramos mais aquelas pessoas.
Fizemos coisas novas, vivemos coisas novas, somos pessoas novas. E foi durante
aquela dança interminável que me lembrei disso, mas não queria estragar a
noite, talvez nada disso chegaria nem perto de acontecer novamente, então
resolvi esquecer o amanhã, o futuro, o depois, e qualquer ponto negativo ou
duvidoso. Como também resolvi ignorar o passado e lembrar unicamente do
presente, do que eu gostaria de fazer agora e como aproveitar o agora como se o
dia jamais fosse amanhecer.
- Sabe, Jus... meus pais
sumiram de casa essa noite.
- É? – perguntou num tom
maroto.
- Uhum, mas eu não queria
ficar sozinha em casa. Não sei que horas eles podem chegar – ele parou quase
tão instantaneamente como pouco antes, mas dessa vez, tinha um sorrisinho
malicioso de canto de boca.
- No seu carro, ou no
meu?
- Não costumo dirigir de
salto – e, de qualquer jeito, meu pai que me trouxe, então estava sem carro,
mas eu não precisava dizer mais nada.
(Feeling This – Blink 182 começa aqui) Justin segurou meu pulso e me puxou
para fora do salão. Certeza que tinha várias pessoas nos observando agora, mas
quem estava se importando, afinal? A gente só queria sair dali. E foi o que
fizemos. Corremos pelo estacionamento, eu tropeçava por causa do salto, então
parei de repente, arranquei o sapatos, e continuei correndo com ele, com os pés
tocando o asfalto enquanto não chegávamos no carro. Quando entramos, Justin deu
partida o mais rápido que conseguiu, e foi tão veloz que – talvez – nem eu
conseguiria fazer tão bem. Os pneus cantaram ao virar para sair pelo portão,
nós dois riamos alto, travessos, sedentos e inconsequentes a toda velocidade
pelas ruas quase vazias da cidade. Nós sentíamos o momento, sentíamos cada
segundo e toda a adrenalina que passeava por nossas veias. Estávamos felizes
como se nada mais no mundo importasse se não a gente ali, naquele momento, excitados
com o vento cortando nossos rostos e com os olhares trocados durante o caminho
todo.
Ele estacionou o carro em frente a minha casa.
Nós entramos desesperados, nos beijamos desesperados e meus sapatos, de
repente, não estavam mais na minha mão e Justin já estava sem camisa quando
subimos as escadas, acho que sem sapato também, pelo menos um dos, acho que o
outro pé ficou perto da porta do meu quarto. Sei que meu vestido ficou no meio
do quarto, esse era o mais complicado de todo o resto de tirar então tivemos
que dar uma pausa, mas em compensação, sem ele eu já estava praticamente nua.
Posso não saber onde tudo o que vestíamos foi
parar, mas sei onde nós fomos parar
nos primeiros instantes, nas primeiras vezes daquela noite. Foi tudo mais
intenso do que a primeira vez de todas em Paris, se eu estivesse conseguindo
raciocinar como de costume teria até agradecido por meus pais não estarem em
casa e rezando para que ninguém chegasse enquanto estávamos naquele momento.
Não fazia ideia se tudo era desespero, saudade ou despedida, desde a nossa
última viagem à Paris muita coisa aconteceu, teve o acidente e a notícia de que
ele iria embora, e isso fez a gente cair em pedaços, mas agora tudo parecia
unido, não só dentro da gente, mas um com o outro em perfeita sintonia. A gente
se pertencia e isso ficou bem claro durante a noite toda.
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Mais uma breve nota para dizer que: falta só mais uma parte para o capítulo acabar! Só mais uma... não sei se tenho coração para isso!
Bem, até a lá então!
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