Pov's Bieber
- Lua!
Está pronta?
-
Estou – ela saiu do banheiro com uma bolsinha na mão e guardou na mala, depois
parou na minha frente e pôs a mão na cintura.
- Você
vai assim? – ela fechou a cara, pela vigésima vez no dia, e passou a ponta da
língua no canto do lábio superior depois no inferior.
E eu
sabia que aquela cara não era um bom sinal.
-
Relaxa, eu estava brincado.
-
Brincando, sei... – ela começou a zanzar e fuçar todos os cantos procurando
alguma coisa.
Não, eu não estava brincando, mas, por favor!
Aquela menina queria matar quantos, vestida daquele jeito?
Ela usava aquela coisa que parecia não deixar
as mulheres respirarem – acho que o nome daquilo é corset – nas cores vermelho
e preto, e uma saia preta que ia até o pé. Falando assim tudo bem, mas a saia
longa, tinha um corte enorme que deixava a perna dela quase toda a mostra e o
tal do coset deixava os seios dela bem mais avantajados – e cá entre nós, que
coxa e que seios!
Ah, esqueci de comentar que ela usava um
sapato alto preto, mas quem, em sã consciência repararia em sapatos quando a
dona deles estava extremamente sexy?
-
Achei que isso nunca ia acontecer.
- Isso
o que?
- Eu
te ver usando salto alto dois dias seguidos – ela riu alto e eu não entendi
porque, mas me fez relaxar e controlar mais o meu pré-ciúmes. Sabe aquela
coisinha que você sente antes mesmo de acontecer? Então, eu sentia que ia ficar
com muito ciúme quando algum cara olhasse para a Lua. Pré-ciúmes.
- Do
que você está fantasiada?
-
Seria de dançarina de cancan, mas as fantasias estavam muito feias, tive que
fazer algumas, er... mudanças. A fantasia melhorzinha, em questão de pano e
tudo era muito indecente.
-
Mais? – ela nem me olhou.
- Ok,
da próxima vou mostrando as duas pernas e a bunda de brinde – perdi por não
ficar calado, de novo.
Eu não sabia o que comentar, ver ela zanzado
pelo quarto com aquela roupa estava me deixando maluco em dois sentidos. Eu
estava mais do que a fim de borrar aquele batom vermelho, bagunçar as
ondulações estrategicamente feitas quando meus dedos se embolassem em seu
cabelo castanho e agarrar a coxa a mostra para trazer mais para o meu corpo. O
outro sentido era pensar no que poderia passar pela cabeça desses franceses
quando virem a minha garota assim. E os dois jeitos me faziam querer deixar
essa festa de lado.
Mas eu ainda tinha um pouco de sanidade – que
se o Kenny não ligasse logo eu duvido que duraria muito – e sabia que era
melhor nós irmos, eu tinha certeza e não poderia deixar minha mente viajar em
tudo aquilo que a Lua é.
- Não
podia ser outra fantasia? Sabe, de outra coisa.
-
Claro, eu ia de Índia.
-
Índia? – ri. – Imagino você descalça com um vestido de couro e ao invés dessas
penas vermelhas que esta usando, um penacho cheio na cabeça.
- Não,
não índia do tipo America do Norte, mas do tipo país tropical, só com uma saia
de penas para não mostrar muita coisa – e mais uma vez ela corta a minha risada
no ato, me trazendo um desespero só de pensar nessa possibilidade.
E fez isso de propósito. Deus! Quando ela
ficou assim? Eu já ia surtar, o assunto de hoje mais cedo ainda estava entalado
na minha garganta e ela me solta essa? Pirraça nunca foi seu forte, mas agora
ela, além disso, sabe bem ser vingativa. Eu não sabia que ela sabia, nunca
conheci esse lado, mas agora Lua Houston me deixa mais possesso, obcecado e
louco por ela, não importa o quanto cruel fosse e me deixasse desesperado ao
imaginar algo que diz quando está com raiva – como agora –, era pior, eu achava
ainda mais sexy.
Meu Deus, eu to ficando pirado.
E quando eu mal notava a minha sanidade indo
cada vez mais rápido, Kenny me ligou para dizer que podíamos descer. Graças a
tudo o que é mais sagrado, eu não sei quanto tempo mais eu levaria para
desistir de tudo e não sair daquele quarto hoje.
- Era
o Kenny – minha voz saiu embriagada, cocei a garganta e continuei – ele disse
que já podemos descer.
- Tudo
bem – ela acertou o corpo e acertou o cabelo que já começava a ficar bagunçado,
depois respirou fundo – já achei o que eu queria – ela ergueu uma máscara.
-
Dançarinas de cancan usam máscaras?
- Não,
mas bem, já montei a roupa toda, isso é só mais um detalhe – ela passou por
mim, sorriu e piscou, depois abriu a porta.
-
Deus, me ajuda – sussurrei e a segui.
O
Peugeot que estávamos usando nessa nossa vinda a França tinha acabado de parar
na frente do hotel assim que chegamos a porta, Lua vestiu um casaco marrom dela
e pôs o capuz na cabeça tampando um pouco o rosto e fomos até o carro. Tentei
pegar sua mão, mas ela “fugiu” por assim dizer. Entrou primeiro e deslizou para
o outro lado, então eu entrei e Kenny deu a partida.
- Você
está bonita Lua.
-
Obrigada Kenny, Justin que o diga.
- Eu?
O que tem eu?
-
Ainda bem que olhar não arranca pedaço, porque né – Kenny riu lá na frente, não
sei do que, não achei graça nenhuma e pelo que parece nem ela, por ter revirado
os olhos.
- Por
que em?
- Por
que o que Justin?
- Esse
seu comportamento.
- Ora,
infelizmente nasci assim!
- Ah
já sei, você está com raiva de eu ter te obrigado a ir nessa festa e agora está
querendo fazer eu me roer de ciúmes se vestindo assim.
- Na
verdade, nem tinha pensado nisso, mas que bom que está sendo esse o resultado.
- Onde
você aprendeu a ser tão vingativa Lua? Aquela história de hoje mais cedo ainda
não me desceu sabia?
- Nova
York não é tudo luz Justin, lá, certas coisas é questão sobrevivência.
- Você
ainda me deve explicações.
- Ah!
Devo porcaria nenhuma! Eu tinha uns 13 ou 14 anos, ele foi se desculpar pela
merda que rolou e acabou me beijando, pronto! Quando eu te conheci eu ia fazer
16 anos, faz favor né. E acabei de te dar explicação – ela bufou.
- Ás
vezes esqueço que você se foi – mesmo ela olhando pela janela, senti baixar a
guarda assim como eu, minha voz saiu sofrida assim que lembrei de Nova York. –
Está tão bom te ter por perto.
E depois de alguns segundos toda a sua
“postura de ferro” voltou, mas ela sequer olhou para a minha cara e o silêncio
reinou até o Kenny ter que quebrar.
- Não
queria quebrar esse gelo dos dois, mas, ou é aqui, ou é o Hallowen
francês. Olhei para o lado de fora e
cara, que casa! Aquilo era uma mansão e das enormes! Os portões pretos estavam
abertos e tinha uma fila de fotógrafos no gramado antes dos muros, apenas dois
seguranças – pelo menos dois eram visíveis – guardavam o portão e no jardim
interno já tinha adolescentes para todos os cantos, aparentemente bêbados,
dançando, pulando, se beijando – e provavelmente fazendo alguma outra coisa entre
aqueles arbustos nas laterais.
Olhei para a Lua.
-
Pronta? – ela respirou fundo com a cabeça baixa, já sem o casaco marrom, e depois
levantou o cabelo pondo a máscara no rosto.
E
então me olhou, entendi aquilo como um “Sim entre termos” como ela costumava
dizer, do tipo: “Pronta jamais, mas se quer saber se já podemos sair, bem, eu
preferia voltar para casa, mas como sei que não vai ter jeito, é já podemos
sair”. Se ela não tivesse tão irada comigo, com certeza diria isso ou quase.
Segurei sua mão pousada no assento do carro e
abri a porta com a minha livre.
-
Cuidado! – Kenny gritou antes de terminarmos de sair.
Fechei a porta quando a Lua já tinha saído e
mal me virei quando fleches começaram a me cegar. Andei depressa pela frente,
tentando proteger a Lua e me preocupando também em chegar o mais rápido
possível ao portão.
Entreguei os dois convites já em mão para os
seguranças e mal parei de andar, os fleches ainda incomodavam e muito, com a
Lua ali ainda quanto menos tempo perto de fotógrafos, melhor.
Quando entramos, ainda não estávamos bem
“seguros” havia trilhões de pessoas lá fora ainda tirando foto, mas estávamos
melhor do que se estivéssemos do outro lado do portão. A parte ruim era desviar
daqueles adolescentes fantasiados e completamente fora do controle.
Sabe o que eu disse sobre algum deles estarem
fazendo alguma outra coisa atrás dos arbustos? Pois então...
- Será
que vai demorar quanto tempo para a Louise nos achar? – perguntei.
- Acho
que não muito, as pessoas já estão sussurrando sobre você – olhei mais envolta
e notei que a Lua tinha razão, as pessoas olhavam e apontavam, outras estavam
ocupadas demais para notar algum famoso atravessar o jardim.
- Você
é Justin Bieber! – um cara, super hiper mega ultra bêbado chegou perto de mim e
pôs cada mão em um ombro meu só me fazendo sentir o cheiro de álcool que já era
notável há quilômetros de distância. Sem contar o francês triplamente embolado.
– Louise não mentiu então! Ela realmente – se eu não tivesse pensado rápido e
me afastado, eu teria entrado na festa com os sapatos golfados.
- Que
nojo! – Lua se afastou um pouco.
- Ela
realmente conhece Justin Bieber – o cara me olhava como se eu fosse ouro.
- Você
está bêbado – tirei as mãos dele dos meus ombros e fiz com que ele seguisse um
caminha para longe de mim.
-
Cara, eu to muito doido! – nem dez passos depois ele caiu com tudo no chão e
gritou um “uhul”.
Olhei para a Lua que ainda tinha a expressão
de nojo.
- Há
quanto tempo essa festa começou? – perguntou.
- De
acordo com o convite só tem uma hora.
- Que
pessoa fraca para beber.
- E
põe fraca nisso e ela não é a única.
Uma hora de festa e metade das pessoas dali já
estavam super bêbadas.
Desviamos de todo mundo e entramos, lá dentro
estava duas vezes mais cheio, tinha gente dançando, se engolindo e adivinhem?
Bebendo.
- Quer
dançar? – perguntei e ela deu de ombros.
Fomos para um canto afastado, mas não menos
cheio e então começou uma música lenta.
-
Oras, isso não é justo! Só por que vamos dançar começa uma lenta? – ri.
- Se
importa? – ela negou.
Levei
minhas mãos a sua cintura e ela fechou os dedos no meu pescoço e começamos a
dançar de acordo com o ritmo.
-
Desculpa.
- O
que?
-
Desculpa pela minha pirraça ué. Não digo que arranjei confusão a toa, mas, eu
te entendi e fiquei com raiva do mesmo jeito.
-
Relaxa – abracei sua cintura fazendo com que chegasse mais perto. – Não esquece
que eu te amo e que eu não vou deixar nada acontecer com você.
- Eu
só não vou te dar um beijo, porque o meu batom está tão vermelho que não vai
sair tão cedo – ri.
- Acho
que aguento algumas horinhas – ela riu. – Remarquei seu voo.
- O
que? – ela me olhou parando de dançar, mas sem tirar os braços ou afastar
nossos corpos.
-
Lembra? “Deixar nada acontecer com você”, não posso arriscar mais depois dessa
festa. Você viaja amanhã de manhã e eu volto de tarde. A gente se vê em casa.
Ela não respondeu, apenas respirou fundo e me
abraçou voltando a dançar, dessa vez pousou o queixo no meu ombro e ficou ali,
em silêncio.
Um som ecoou o meu ouvido, a voz da Lua
dizendo “Eu te amo” parecia flutuar dentro da minha cabeça como se quisesse me
torturar com o choque de dúvida que me correu. Foi a minha vez de parar de
dançar. Faz meses que a Lua voltou e ela nunca disse isso, agora é bem provável
que eu esteja ficando louco de vez, mas a voz dela dizendo tais palavras rondava
a minha cabeça e ficava cada vez mais forte, mais real, como se... se ela realmente tivesse dito que me amava. Ou
talvez eu desejasse tanto isso que já estava imaginando coisa.
- Que
foi? – ela me olhou.
- Você
disse alguma coisa?
- Eu?
Não – ela disse com a testa franzida. – Você está bem Justin?
-
Estou.
- Não
parece...
-
Estou bem – balancei a cabeça afastando o pensamento para não insistir mais no
assunto, já tinha dado muita coisa o dia inteiro e ela pediu até desculpas o
que sinceramente me surpreendeu, Lua não é de fazer isso, então para não piorar
é melhor esquecer essa história – só estava pensando em uma coisa.
Ela relaxou a testa e deu um sorrisinho sem
mostrar os dentes, logo se aproximou para terminarmos de dançar a música, se
não fossemos impedidos disso.
-
Justin! – só de ouvir a voz, senti a Lua estremecer e cravar, de leve, as unhas
no meu pescoço. – Quanto tempo! – ela respirou fundo e me olhou nos olhos.
Lua estava... imprevisível, acho que essa é a
palavra certa.
Ela não saiu da minha frente até que a Louise
se aproximasse mais, ela apenas tirou as mãos do meu pescoço e segurou a minha
mão direita, que já não estava mais em sua cintura, e virou um pouco a cabeça,
desviando a atenção de mim e prestando atenção na loira se aproximando.
-
Achei que vocês não viriam! – Lua se virou e sorriu inocente. – Eu te conheço
querida? – por um instante fiquei desesperado, eu jamais tinha a visto de um
jeito “imprevisível” eu sempre sabia o que estava por vir, mas dessa vez eu não
tinha ideia do que ela ia arrumar.
Mas eu sempre soube que a Lua era boa com
“desculpas” não em pedir desculpas, mas arranjar algo para livrar a cara,
principalmente se for a dela e foi isso que me tranquilizou um pouco mais.
Mas o que realmente me deixou aliviado, foi
quando a Lua respondeu: “Suponho que não”,
em francês com um sotaque que dava para enganar, e sorriu super simpática.
E, apesar disso, eu que estava ali perto dela
e que a conhecia tão bem como pensava que conhecia, sentia a raiva e agonia que
passeava pelo seu corpo a toda velocidade por ter que mentir quando o que mais
queria era desengasgar a verdade para cima da Louise com palavras nada bonitas.
- Ora!
Você arranjou uma francesa pelo visto!
- Pois
é, não é a toa que decidi passar meu aniversário na França – eu não sou lá o
melhor mentiroso, mas a presença da Lua me obrigava tanto a isso e me ajudava a
mentir com uma incrível veracidade e rapidez.
- Fez
bem. A França é linda! Graças meu pai decidiu me tirar daquele buraco que é
Stratford, sem ofensas gatinho – Lua apertou a minha mão – sei que adora aquele
lugar, apesar que deve ser meio triste para você, depois que aquela ogra da Lua
se mudou – tentei conter a calma, para não demonstrar que aquilo realmente não
me agradou e pelo jeito a Lua também, já que apertou a minha mão ainda mais
forte – uma coisa é, ela se deu bem também! Foi morar em Nova York, certo? – Assenti.
– Mas enfim, pelo jeito superou a falta do seu grande amorzinho né? – se a Lua
apertasse ainda mais a minha mão eu tinha a impressão que ela iria quebrar meus
ossos. – Olha, fez bem, a Lua sempre foi muito “normal”, sei lá – e quando eu
achava que fosse impossível ela apertar mais minha mão, ela vai lá e aperta. –
Você merece uma coisa melhor – eu já tentava não me contorcer por causa da dor
na mão – uma garota de altos padrões, como essa garota parece ser. Afinal, qual
é o seu nome mesmo querida?
-
Melhor deixar isso quieto né Louise? Quanto menos pessoas souberem melhor para
manter isso no controle, não quero Deus e o mundo sabendo quem é a minha
garota.
- Mas
não sou Deus e o mundo gatinho, não confia em mim? – sinceramente? Não.
- Não
é essa questão, como eu disse, é melhor para manter o controle, me sinto mais
seguro e sei que ela também – uau! Eu aprendi a mentir rápido.
- Já
que é assim então, tudo bem! – a diabinha fez um bico.
-
Adorei a fantasia Louise, diabinha combina com você – ela usava um maiô
vermelho, com rabinho, uma meia calça da mesma cor, chifres e uma capa também
vermelha.
-
Obrigada! Também acho! – ela sorriu – E você está de que? Não consegui
reconhecer.
-
Tentei ser um pirata, acabei saindo uma imitação meio fraca do Jack Sparrow –
ela riu.
-
Gostei! E amei a sua querida! Super sexy – Louise piscou para a Lua e depois
gargalhou e a Lua sorriu como se tivesse adorado o comentário. – Tenho que ir!
Tenho ainda outros convidados para cumprimentar, fiquem a vontade, aproveitem e
não vão embora cedo! – ela disse já um pouco longe, depois mandou um beijinho
soprado e se foi.
Eu sequer sentia dor na mão, para falar
verdade, eu já não sentia mais a minha mão.
- Eu
já torci o tornozelo, quer quebrar minha mão agora? – disse entre dentes e ela
soltou.
-
Desculpa Jack Sparrow, mas meu sangue chegou a ferver, ou eu apertava sua mão
ou quebrava cada ossinho daquela armação magrela de olhos azuis – ri balançando
a mão, como se isso fosse fazer a dor passar mais rápido.
- Você
foi surpreendente, eu realmente esperava que você fizesse isso! – ela riu.
- Se
eu fizesse isso, a máscara seria desnecessária – riu de novo. Ri também. – Não
sabia que mentia tão bem.
- Nem
eu! – Rimos. – Acho que é a nossa convivência, você sempre foi melhor nisso do
que eu.
- Suas
respostas foram melhores do que eu conseguia imaginar, eu só queria quebrar
aquele nariz de novo, e conforme ela falava queria quebrar mais algum outro
osso – ri.
- A
música acabou, mas vamos dançar, beber se não for alcoólico porque se a minha
mãe souber me mata, se aqui tiver algo que não for alcoólico o que eu duvido
muito, porque, não quero ficar aqui muito tempo. Ao contrário do que a Louise
falou, nós vamos sim embora cedo! Tudo bem né?
- Se
contar que eu já queria embora antes de chegar, tudo ótimo!
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Tinha esquecido de postar, desculpa e.e
Ta td perff!! Qria fotos das fantasias deles :/ continua logo linda
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