quinta-feira, 9 de maio de 2013

6º capitulo: The California Sun. Parte 3.



Pov's Bieber
 
- Olá Sr. Bieber.
- “Sr.” de novo? – Lua praticamente gritou indignada, mas quando recebeu a atenção de todos, pôs a mão na boca como se não fosse para ter dito nada, ou não ter falado tão alto. Ri.
- Bom, eu sou Tom – o cara mais velho me cumprimentou – e esse é o Johnny – ele apontou para o carinha do lado, apenas assentimos um para o outro. – É muito bom te ter aqui.
- Vai ser legal – sorri.
- Quem vai correr?
- Eu to fora dessa, que coisa mais idiota – Caitlin respondeu, o que já era de se esperar.
- Qual a idade de vocês?
- 17 – respondi.
- 17 – depois a Lua.
- 15 – Chris respondeu baixo, já triste e emburrado.
- Desculpa cara, mas você não pode ainda – Tom pareceu lamentar o fato, e Chris deu de ombros, aborrecido por ser novo demais para dirigir uma moto. – E vocês dois têm a habilitação necessária? – nós assentimos. – Preciso vê-las – tirei a minha carteira de motorista do bolso da bermuda e a Lua fez o mesmo, ambos entregamos ao cara que pegou a prancheta na mão do tal Johnny e começou anotar algo, depois pediu para que levasse a prancheta de volta e trouxesse alguma coisa.
- Podem escolher as motos.
- Eu quero aquela amarela que eu sei a marca, mas não lembro e nem consigo enxergar daqui! – Lua logo disparou apontando para uma moto que olhava desde que chegamos.
- Parece que a garota entende – ela deu um sorrisinho tímido. – E você?
- Pode ser a preta do lado da amarela que ela escolheu.
- Tudo bem então – nessa mesma hora o tal do Johnny voltou com dois macacões, um cinza e o outro preto, e entregou ao Tom.
- Vistam-se – ele entregou o cinza para mim e o preto para a Lua –, a corrida vai começar.
 Olhei de um lado para o outro pensando em onde me trocar até que vi o banheiro masculino.
- Um autódromo de motos? Como você achou um autódromo de motos em Los Angeles? – Chris me perguntou.
- Foi sem querer, estava passando e vi aqui lotado.
- Poxa, eu nem posso correr – ele fez um bico.
- Fala sério Chris! Eu não sou a Lua, para você ficar fazendo esses biquinhos nojentos.
- Que cara grosso! – ele cruzou os braços. – Como foi que a Lua disse? Ah! Sr. Eusouoastroteenmaisconvencidodomundo! – ele me mostrou a língua e virou a cara.
- Ta bom, se quiser ficar com raiva de mim fique a vontade – tentei sair de perto.
- Calma aí! Por que viemos aqui? Não sabia que gostava de motos.
- E não gosto.
- Ah! Lua... é obvio.
 Senti um sorriso bobo surgir em meus lábios, foi automático. Eu sabia que tinha a agradado com isso, como sabia que apenas nós dois iríamos correr. Foi de propósito, duvido nada que ela me ganhe já que fico nervoso com alta velocidade, mas estou disposto a tornar isso uma disputa um pouco mais emocionante.
- Mas você poderia ter arranjando algo que eu pudesse fazer também! – Chris reclamou de novo.
- Chris, você é meu irmão não é? Durante um ano era você quem me acompanhava nas minhas viagens, e assim foi Bahamas, Espanha, Suécia, Austrália, e até mesmo aqui em L.A, sem contar os outros lugares dos Estados Unidos! Estou errado?
- Não – ele parecia saber o que estava por vir.
- Então, deixa eu cuidar do meu coração dessa vez. Estou tendo uma segunda chance e depois daquele dia no penhasco, eu sei que caminho seguir. Preciso conquistá-la de novo e não sei o que vai acontecer amanhã, preciso fazer com que ela me ame agora e de novo, fazer tudo mais uma vez.
- Depois disso, você me inspirou cara!
- A...?
- Vomitar. Vai por o macacão logo antes que despeje mais palavras melosas sob mim – ri.
- Como quiser.
 Saí de perto do Chris e fui para o banheiro masculino trocar de roupa. Tirei a bermuda e os sapatos, para por o macacão e assim que consegui, pus meus tênis de volta saindo do banheiro o usando como calça e de blusa a minha branca mesmo.
  Voltei para perto do Chris.
- Segura para mim – entreguei a minha bermuda.
- Eu tenho cara de que? Guarda roupa por acaso? – ele estendeu a outra mão, indignado, com um short jeans e pegou a minha bermuda.
- Quem sabe – olhei para trás e via a Lua, completamente vestida com a roupa adequada conversando com o Tom encima da “sua” moto amarela, ele parecia ensiná-la algumas coisas, o que eu duvido que fosse realmente necessário.
- Ah! – voltei à atenção para o “tigrinho fofo da Lua” na minha frente. Fiquei com uma vontade louca de rir do apelido que ela o chamava, mas me contive. – Você tem que calçar isso – ele apontou para duas botas pretas do seu lado.
- Ta... – me joguei no chão, arranquei os tênis dos pés e pus a tal bota me levantando em seguida.
- Se...
- Coloca junto com o da Lua – ele inclinou a cabeça para o lado com as íris no alto dos olhos, daí eu notei a sandália do outro lado. Dei de ombros e pus meus tênis lá.
- Ei Bieber! Vamos andar com isso logo – o outra cara falou. Como era mesmo o nome dele? Joe? Não. Não. Er... Jhimmy... Joe mmy... Johnny! Isso! Era o Johnny. Então, ele falou de um jeito cansativo, como se tivesse sido obrigado a fazer isso.
 Ele segurava a minha moto preta. Achei melhor por todo o meu macacão e quando terminei de fechar cheguei perto dele que começou a falar em disparada.
- É o seguinte, eu não vou com a sua cara então é melhor não vir bancar o famosinho para cima de mim e...
- Eu só quero andar de moto – respondi sério e ele pareceu ficar surpreso com isso.
- Ainda não vou com a sua cara, preferia estar ajudando a sua amiguinha, mas Tom não deixou – procurei não o olhar, mas era inevitável, tentei controlar os ciúmes dentro de mim então.
 Johnny era um cara de no máximo 23 anos, com os cabelos rebeldes cor de areia e uma pele bronzeada, por cima da sua camiseta e da jaqueta de couro com patrocínios, parecia ter um físico desenvolvido. Ele era do tipo garoto rebelde, notava-se isso, realmente deixava parecer que seu hobbie favorito era subir numa moto e acelerar até não dar mais.
 De qualquer jeito, entendi e agradeci ao Tom por ter posto o Johnny para me ajudar, apesar de ter que aguentar aquele jeito esnobe. Eu preferia o cara comigo, do que o ver dar encima da Lua que é no mínimo quatro ou cinco anos mais nova.
  Ele me contou algumas coisas sobre como pilotar a moto, como o freio e o que apertar para fazer em uma curva, deu dicas de pilotagem e tudo mais, e ainda disse: “eu preferia ver sua amiguinha ganhado de você, mas...”  e me deu ideia do que ela iria fazer e de como eu poderia evitar.
- Bom cara, ta na hora – ele me estendeu um capacete da mesma cor do macacão. Peguei e antes de por na cabeça olhei para a Lua, ela estava com o dela posto, mas com a viseira aberta, então me olhou como se chamasse para um desafio e depois abaixou olhando para frente e ligando a moto. – Ela é demais! Você poderia me dar o numero dela depois? – me controlei ao máximo para não responder umas poucas e boas.
- Depois peça você mesmo – pus o capacete em seguida ligando a moto e indo para a largada emparelhando com a dela.
Nos entreolhamos pela viseira. Era agora.
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Meninas, desculpa a demora de novo! Acho que já disse que é pela falta de tempo né? Mal consigo ficar no pc ultimamente, e quando fico tenho um bilhão de coisas para fazer e acabo esquecendo daqui! Desculpa MESMO!

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