quarta-feira, 2 de abril de 2014

12º capitulo: I kissed a friend just to try it, I hope my boyfriend don't mind it. Parte Final.

Pov's Bieber
- Eu disse para você tirar aquilo antes de sair de casa!
- Eu sei, eu sei! E também não estava louco de deixar, mas não deu tempo!
- Ta, enfim.
- Desculpa ok?
- Não, tranquilo, não precisa pedir desculpa.
- Tudo bem?
- Tudo sim. Agora eu tenho que desligar, to com sono.
- Ta tudo bem mesmo? Não quer desligar para fugir de mim, né? – ela riu.
- Não Bieber, eu to com sono mesmo. A gente se vê amanhã?
- Não, semana que vem.
- Vai para onde dessa vez?
- Inglaterra.
- Outcha, ok então. Beijos.
- Beijos, te ligo.
- Ok, tchau.
- Tchau.
 Como se não bastasse meu braço rabiscado estar em todas as fontes de fofocas dos famosos no mesmo dia em que as fotos foram tiradas, eu tinha que atrasar na viagem de volta e agora só vou sossegar semana que vem.
 Se alguém aí pretende ser um “astro teen”, por favor, espere terminar a escola pelo menos, se não é esforço em dobro. Outra dica: não se amarre em ninguém e caso já esteja gostando de alguém se certifique que esse alguém possa te acompanhar em todos os lugares, ou na maioria deles, porque isso é um sério problema para mim. Além de ter que me virar em dobro e ficar duas vezes mais morto de tantas viagens, shows e entrevistas além da escola, a garota por qual sou completamente apaixonado não pode me acompanhar – talvez de vez em quando, mas eu gostaria que pudesse mais.  Claro que Lua poderia faltar um dia ou outro para me acompanhar uma vezinha, é, poderia se ela não tivesse que se virar lá além de por si mesma, também por mim. Enquanto eu passo a maior parte do tempo fora, é a Lua que me segura nas matérias, provas e trabalhos.
 Falando em trabalho, esqueci completamente de falar para ela que já tinha feito a minha parte sobre Mitologia – o que muitas horas de espera não fazem com a pessoa –, droga! Eu podia até ligar de volta, mas está tarde e se ela disse que estava com sono, já dormiu faz tempo. Posso passar lá também, mas agora quem está cansado sou eu, então melhor deixar isso para amanhã, antes de viajar deixo o trabalho na casa dela e está tudo resolvido.
 Por agora só preciso muito dormir.
 Acordei no outro dia bem cedo com Scooter me gritando, arrumei minhas coisas e deixei uma roupa separada, desci com as malas e subi para tomar um banho ainda bem sonolento. Saí do banheiro, me arrumei, estava prestes a descer quando me lembrei do pendrive na escrivaninha, então o peguei e, enfim, saí do quarto.
 As malas não estavam mais enfrente a porta como eu tinha deixando, as encontrei do lado de fora, Scott guardava no carro.
- Aonde você vai?
- Entregar o trabalho a Lua.
- Cara, não dá, a gente vai sair logo.
- Dá sim, ela está dormindo mesmo.
  Ao atravessar a rua eu nem olhava mais de um lado para outro, nunca fiz isso na verdade, aqui era tão parado e calmo que eu me sentia inalcançável, mas para quem não é constantemente perseguido por paparazzi, vamos dizer que se quiser morrer essa rua não é a mais recomendada, é capaz de você morrer de frio esperando um carro, do que ser propriamente atropelado.
 Bati na porta, esperando que alguém estivesse acordado, mas acho que sim, de completamente preguiçoso nessa casa só tem Lua mesmo. Abriram.
- Justin! Oi, entra.
- Obrigado Sra. Houston.
- Anna menino.
- Ok, Anna menino – ela riu.
 Ela entrou e eu segui, deixando a porta aberta atrás de mim, não pretendia demorar.
- Lua está dormindo.
- É, eu sei disso, mas precisava entregar a minha parte do trabalho a ela, vou viajar e não volto tão cedo. Não quero que ela se comprometa por minha causa.
- Você é um fofo.
- Er... obrigado – tentei não ficar corado, mas acho que não funcionou bem.
- Quer que acorde ela?
- Não, obrigado. Também não é muito seguro fazer isso! Sei como ela fica com um gênio estressante quando é acordada, principalmente tão cedo!
- Pelo jeito preza a vida garoto – olhei por cima do ombro da Anna e vi Sr. Philip Houston, ou apenas Phil, ou simplesmente o pai da Lua, sentado na cozinha com o jornal nas mãos.
- Você não faz ideia o quanto, senhor.
- Sem formalidades garoto, Phil, por favor, “senhor” faz com que eu me sinta um velho! – ri, não exatamente pelo o que ele falou, mas sim como falou. – Que foi?
- Nada não, mas, seu jeito de falar me lembra muito a Lua, ou melhor Lua me lembra muito o senhor, não, acho melhor o contrário – ele acabou rindo. – Enfim, acho que você me entendeu.
- Você a conhece bem, né?
- Acho que mais do que é saudável – silêncio. – Bom, se vocês não se importarem, eu poderia subir e deixar o pendrive no quarto dela? Scooter já deve estar ficando louco!
- Não, claro! Pode subir sim – Anna me respondeu, passou por mim e fechou a porta enquanto eu ia para escada.
- Hey! – antes de subir olhei para Phill. – Lembre-se, silêncio. Não quero ver suas fças malharem minha filha na cadeia, ok? – sorri.
- Pode deixar.
 Subi as escadas pulando alguns degraus tomando cuidado em não fazer barulho, o quarto da Lua era o primeiro do corredor. Abri a porta devagar e entrei no quarto fazendo mais silêncio do que jamais fiz.
 Ela estava deitada de barriga para cima, jogada e com o lençol todo errado, eu simplesmente tinha pensando em entrar, deixar o pendrive lá e sair, mas ela estava virada para cima sendo que nunca fica assim, Lua pode dormir de qualquer jeito, mas simplesmente detesta ficar de barriga para cima, ou seja, isso queria dizer que logo ela ia virar e que estava num sono bem profundo.
 Então me aproximei, controlei a minha respiração para que fosse a mais leve o possível e a beijei rápido, só para dar um gostinho. Ela se remexeu e gemeu baixo e eu me afastei devagar com um sorrisinho incontrolável até ela resmungar:

- Joe.

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