- Ali
é a piscina?
- É sim,
mas como eu estava dizendo, acho melhor a gente... Lua? Lua! – ela estava
andando em direção a porta de vidro que dava acesso a piscina. – Lua! O que
você vai... wow! – ela simplesmente arrancou a blusa. – O que vai fazer? – fui
andando atrás dela
- A última
vez que vi uma piscina foi quando estávamos na Califórnia sabia?
- Eu
sei, mas você não vai pular... ou vai? É de madrugada! – ela colocou a blusa em
uma espreguiçadeira próxima a piscina, virou o rosto e deu um sorrisinho
perverso, ela parecia ter se tornado outra pessoa.
- Se
quiser vir, que venha, ou simplesmente vá dormir – ela tirou o short e pôs
junto com a blusa. – Eu vou entrar.
A situação era a seguinte: já estava de
madrugada, a temperatura havia caído um pouco, estava um silêncio assustador lá
fora e eu tinha uma garota seminua na minha piscina.
Pior! Como se não bastasse ser uma louca
seminua na minha piscina de madrugada, tinha que ser a louca seminua na minha
piscina de madrugada que eu mais amava no mundo e que me fazia, sem nem pensar,
arrancar a roupa e pular atrás nem ligando para o quanto a água estava gelada.
Emergir e ela estava ali, parada na minha
frente sorrindo e seus lábios tremiam um pouco pela água gelada e seu cabelo
castanho estava totalmente jogado para trás.
- Você
é louca sabia?
- E
você adora isso.
-
Nunca neguei essa parte – ela abriu um sorriso maior. – Por quê?
- Por
que o que?
- Por
que você me deixa tão louco, hum? A ponto de pular aqui sem nem pensar. Como
consegue fazer com que eu te ame tanto? – pus as mãos em sua cintura e tentei
me aproximar.
- Me
pegue e descubra – ela sussurrou, deu um impulso para trás e se afastou de mim.
Sorriu e mergulhou.
Dois adolescentes fazendo baderna de madrugada,
era isso que acontecia na piscina. Nadei atrás dela e consegui segurar seu pé,
ela levantou e deu um grito, quando consegui olhar ela estava com as mãos na
boca e rindo. Sabia que não deveria ter gritado. Aproveitei isso para me
aproximar, ela sorria e eu também, era involuntário. Fomos até a beira na
piscina, a encurralei na borda e pus meus braços a sua volta para que não
escapasse como da última vez.
- Eu
te amo.
- Você
já me disse isso.
- Eu
sei, o importante é quando você vai me dizer.
- Você
nunca cobrou isso.
- E
não entenda isso como uma cobrança, mas...
- Cala
a boca Justin, você fica melhor me beijando – eu realmente amo esse lado louco.
- Lua,
Lua...
-
Justin, Justin...
- Por
que ainda estamos falando mesmo?
Ela riu e embolou seus dedos em meu cabelo
embaraçado e molhado, aproximando meu rosto do seu e me deu um beijo tão quente
que, de repente, a água deixou de ficar fria. Logo se afastou e colou suas
testa na minha e sorriu assim como eu. Estávamos ofegantes.
- Você
me faz querer perder a cabeça sabia?
-
Notei isso assim que pulou atrás de mim.
- Fala
como se não soubesse que eu viria.
- Ok,
você me pegou.
A empurrei mais para a parede e ela não
reclamou, só continuou com aquele sorrisinho perverso no rosto. A abracei
trazendo seu corpo seminu mais para o meu nas mesmas condições e só Deus sabia
as coisas que se passavam pela minha cabeça, o quanto aquele sutiã estava me
incomodando por ainda estar naquele corpo, mas ia continuar lá, enquanto ela
não permitir ia continuar lá. Por quê? Porque sou um frouxo e deixo com que
faça tudo comigo, me deixar no limite e correr depois. Ela sempre faz e eu
sempre deixo, sempre caio na mesma história, pior! Gosto disso.
- Eu
posso te levar ao céu sabia? Fazer da galáxia só nossa.
- Ta
se achando tanto assim Bieber? Só por que agora é famoso?
- Não estou
me referindo a minha fama Houston – sorri maroto. – Nós podemos fazer o sol brilhar,
na luz do luar. Nós podemos fazer as nuvens cinzas se tornarem em um céu azul. Eu
sei que é difícil, baby, acredite em mim.
-
Música nova?
- Não
exatamente.
-
Então não é para mim – ri.
- Quem
dera se eu conseguisse escrever uma música sem pensar em você, shawty. Talvez assim você parasse de
brincar tanto comigo.
- Mas
eu não brinco com você – fez bico depois sorriu, entendendo perfeitamente o que
eu quis dizer.
- Se
não brincasse – me aproximei de seu ouvido –, não estaria de lingerie ainda –
inclinou a cabeça para trás e riu.
Quando voltou com a cabeça, me beijou de surpresa,
levantou as pernas e cruzou na minha cintura nos aproximando ainda mais. Seus
dedos se embolaram no meu cabelo e depois de um tempo puxou minha cabeça para
trás, provavelmente precisando de um pouco de ar, mas desci para seu pescoço,
começando pela curvatura e subindo, depois descendo de novo.
E ela então afasta as mãos de mim, não me
importei. Até que ela me faz o favor de desenrolar as pernas de mim, me
empurrar e sair da piscina tão rápido que só me liguei quando ela já estava na
porta fazendo um caminho encharcado até a casa.
- Não
brinca comigo, não brinca comigo – resmunguei e me apoiei na beira da piscina,
saindo de lá tão encharcado quanto ela.
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